Ir para o conteúdo

No sábado (21), Jardim realizou a primeira roda de conversa com o tema “Diversidade Sexual: adversidades e acolhimento”. O ato reuniu aproximadamente 50 pessoas da comunidade LGBTQIA+, seus familiares, amigos e aliados do movimento para conversar e desmistificar o assunto.O evento aconteceu na Praça Evandro Bazzo, para troca de ideias, falar de direitos e políticas públicas entre autoridades e militantes. A organização foi da Coordenadoria Municipal de Igualdade Racial e LGBTQIA+.O evento contou com a participação da prefeita de Jardim, Clediane Matzenbacher; Vítor Henrique, coordenador de Promoção da Igualdade Racial e Comunidade LGBTQIA+ de Jardim; Thaisa Raquel Defante, defensora pública; Théo Toledo, coordenador-adjunto do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades de MS; Aurora Cecília Martim da Silva, ativista LGBTQIA+; Bruna Marcela, artista plástica; Jonatan Espíndola, coordenador do Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA+ de MS; Ana Claudia Pleutin, coordenadora da Casa da Mulher Jardinense; e Alana Zarelli, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Jardim.“Foi a primeira roda de conversa realizada em Jardim em parceria com o Governo. Ficamos surpresos e felizes pela quantidade de pessoas que participaram e isso só nos mostra a necessidade desse tipo de evento. Falamos sobre direitos, troca de experiências, e vimos que temos muito a trabalhar em políticas públicas em prol do LGBTQIA+ no nosso município”, ressalta a prefeita da cidade, Clediane Matzenbacher.“A política pública LGBTQIA+ é uma pauta sensível nos dias de hoje por sermos um país LGBTfóbico, então a posição da atual gestão em criar essa coordenadoria é de um impacto imprescindível para toda a comunidade de Jardim”, avalia o coordenador LGBTQIA+, Vítor Henrique.Pacto MS + AmorO Governo do Estado, através da Subsecretaria de Políticas Públicas LGBTQIA+, tem viajado por todas as regiões na perspectiva de implementação de políticas públicas que atendam a população LGBTQIA+, uma delas é a adesão do Pacto MS + Amor. No documento, o município se compromete a seguir as 20 metas descritas no pacto.Subsecretário de Políticas Públicas LGBTQIA+, Vagner Campos, conta que a pasta já passou por 17 cidades somente neste ano apresentando e dando visibilidade às metas propostas no termo. “O Pacto MS + Amor é um espaço de escuta, é um olhar do gestor do município, seja através da Secretaria de Assistência, da Secretaria de Educação, da Secretaria de Saúde, de todas as secretarias para a comunidade LGBT”, diz.Quanto ao último pacto assinado, em Jardim, Vagner Campos reforça que essa é uma das premissas do Governo do Estado, de interiorizar as ações e trabalhar o fortalecimento da municipalização. “O pacto, na verdade, é o espaço de construção política do Governo do Estado com os municípios, para atender a nossa população. Como a população LGBT é atendida lá na Unidade Básica de Saúde, como a população LGBT é atendida na Secretaria de Educação. Então, essa é a intenção do pacto, é levar os serviços, o olhar e a escuta do gestor público no tratamento da população”, enfatiza o subsecretário.Com informações da Setescc